A minha crítica nestes tempos incertos de crise, mudanças na lei trabalhista e educação é no quesito “informação”.
Nesta guerra de esquerda e direita, os exageros postados em redes sociais aliado as mentiras e manipulações, nos trazem um sentimento de insegurança e medo.
São poucos os diálogos construtivos, é quase inexistente o debate honesto em nome da verdade. O intuito da maioria dos militantes de qualquer lado é apenas defender seu quinhão, ninguém quer discutir ideias, saídas inteligentes para a economia ou combater a injustiça que virou endêmica.
Soma-se a isso um governo corrupto, que não se interessa em defender lado algum, apenas interessado em explorar o povo ou tirar o seu bocado do trabalhador desinformado.
Eu já nem sei em quem acreditar, não sei se as mudanças serão úteis ou nocivas, só sei que a massa desinformada segue o fluxo, enquanto políticos gargalham na nossa cara.
Já cansei de falar que povo dividido é povo conquistado. Ou que a desinformação destrói tal qual câncer e que a população ainda não aprendeu a não ser manipulado.
A nossa crise não é só econômica, o nosso problema não é só falta de dinheiro. É falta de cultura, falta de estudo para não irmos na onda de manipuladores. A nossa crise é de educação, de interpretação de texto e falta de leitura. Para que assim, as pessoas parem de compartilhar bobagens, ir na onda de notícias tendenciosas ou mentirosas.
Não estou com isso defendendo um lado, muito menos torço para que a esquerda ou direita se extinga. O que eu queria é que o povo fosse mais antenado e entendessem que na política brasileira só tem dois lados: Nós e eles.
Não existe político salvador, não existirá bonança enquanto não brigarmos por mudanças drásticas, pelo fim de privilégio político ou altos salários. Não existirão mudanças, enquanto não formos a rua protestar contra a corrupção, contra jeitinho político e contra a impunidade.
Vá em frente, lute por um lado, mas não passe a mão na cabeça de político ladrão, seja ele quem for. Amigo, vá a luta, mas não se esqueça que enquanto a crise está pegando aqui em baixo, lá em cima a conversa é outra, a amizade rola solta e a conta dos gastos eles mandam para nós.
