Entenda que o tempo é sempre de Deus e nunca vamos entender porque às vezes tudo parece demorar. Só ele sabe e faz conforme lhe apraz, o que cabe a nós é seguir e confiar.
Entenda também que na maioria das vezes Deus não força a vida, não modifica o natural, nem abre um caminho “especial”. Nem sempre é com milagres que ele vai nos amparar, quase sempre o “milagre” é por um caminho normal, sem fogos de artifício ou peripécias mágicas.
Talvez o milagre maior seja suprir a nossa vida em meio à falta, nos alentar em meio a tempestade, enquanto naturalmente aguardamos o vendaval passar.
No fim o milagre maior seja aprendermos a seguir a sua vontade, crescermos com os tombos, mudarmos com as dificuldades, enquanto lá fora, de forma mais milagrosa ainda, o caos não nos trará mais medo.
Nem sempre conseguiremos identificar o que é um milagre, do que foi uma coincidência ou algo natural, mas quem conhece a Deus sabe que ele não nos deixa na mão.
Por fim, tudo vai depender da certeza, do quanto buscamos e do quanto se almeja a intimidade com o eterno. Pois quanto mais próximo, mais satisfeitos, quanto mais oramos, lemos e buscamos, por certo, teremos a certeza de que é ele que está a nos guiar, seja da forma que for. Usando meios milagrosos ou naturais, pois no fim tudo é dele e tudo dele vai continuar, nós somos apenas servos e como tais, sujeitos a sua vontade.
