REVIGORANTE SOLITUDE

“O amor é essencial; a sociabilidade é opcional” (CAIN, 2012, p. 264).

Sou do tipo reservado, que não troca um bom livro, por um lugar barulhento e cheio de pessoas, muito menos troca um grupo pequeno de amigos, por uma multidão deles. Alguns me chamariam de introvertido, contudo, eu ainda prefiro o rótulo de reservado.

A verdade é que uma multidão geralmente me cansa, se eu precisar ir em algum lugar cheio, com certeza, depois do compromisso, vou precisar recarregar as baterias em meu reservado lar.

Em tempos onde ter contato, ser famoso ou ter uma grande rede de contatos é uma opção, eu sempre opto pelo mais calmo. Na música, temos um ditado que diz que “menos é mais”, nem sempre quantidade é qualidade.

O silêncio me recarrega, a solitude me recompõe. Tirar um final de semana para ler e estudar me revigora. Eu me canso fácil com barulhos e multidões.

É preciso amar, é fundamental cultivar amigos, parceiros e relacionamentos, isso faz parte do ser humano, contudo, nem todos se sentem à vontade em uma multidão. Alguns preferem estímulos externos, um número grande de amigos, de badalação, outros preferem o estímulo interno, um bom livro, um momento de paz e solitude ou mesmo um evento com poucos amigos.

Aprenda a entender quem você é, não se venda apenas para agradar terceiros, amar é importante, socializar, ir em festas é legal, principalmente para manter nossas amizades, mas respeitar quem somos é fundamental, e isso seus amigos devem entender. Isso se eles forem mesmo seus amigos!

BIBLIOGRAFIA

CAIN, Susan. O poder dos quietos: como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar. Rio de Janeiro: Editora Agir, 2012.

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