A ARTE DE RIR

“Você realmente cresce no dia em que ri de si mesmo pela primeira vez” (Ethel Barrymore) (BONDER, 2010, p. 2).

O bom humor é uma ótima ferramenta, com ele você não só se diverte, mas consegue também fazer críticas e perceber contradições. Tudo de forma leve e descontraída. Além de também ser a marca dos fortes e inteligentes.

A capacidade de rimos de nós mesmos, não é tão diferente. Pois é quando aprendemos a rir de nossas falhas, que mudamos e nos aperfeiçoamos. Além de conseguirmos encarar de forma leve nossos erros e contradições. Não somos perfeitos, gênios e muito menos robôs.

A autocrítica é uma ferramenta poderosa, é só com ela que conseguimos mudar e aprender. E não é possível fazer uma boa autocrítica sem um pouco de bom humor ou mesmo ironia. Pois somos contraditórios, muitas vezes não vemos nossos problemas, apenas o defeito dos outros. Conseguimos apontar com detalhes todas as falhas do próximo, mas as nossas não (pelo menos sem sempre), isso não é irônico?

Somente quem é inteligente é que sabe rir e entende como é melhor deixarmos nossas dificuldades mais leves, já que o caminho da mudança nem sempre é fácil. Não podemos perder a nossa paz por pouca coisa, e também, não podemos nos cobrar, exigindo uma perfeição que não existe.

Aprenda a rir de suas falhas e más decisões, descubra como é possível transformar o fracasso em um momento mais leve descontraído. Sendo que é possível, em meio ao riso e a descontração, apararmos todas as arestas e seguirmos rumo a mudança.

Rir é bom, agora, rir de nós mesmos é fundamental, para assim percebermos nossos erros, e caminharmos direção a alguns acertos.

BIBLIOGRAFIA

BONDER, Nilton, Exercícios D’alma, Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2010.

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