O HOMEM E O SEU PECADO

“Foi o mundo anticlerical e agnóstico que profetizou o advento da paz universal; é esse mundo que se sentiu, ou que deveria ter-se sentido, envergonhado e confuso ante o advento da guerra universal” (CHESTERTON, 2010, pg. 10).

Houve um momento no qual a igreja passou a ser desacreditada, que a fé virou piada enquanto o racionalismo e a ciência, virou o centro de tudo. Neste tempo, a solução vinda da razão humana era um fato.

Destes dias em diante a paz era esperada, as soluções viriam para ajudar a humanidade e o bem seria instalado. Tudo através do homem e a sua autossuficiência, até virem as duas grandes guerras.

O caos tem o poder de mostrar ao homem como ele é frágil e limitado. Sendo que as duas grandes guerras evidenciaram justamente isso, como o homem pecador consegue sem muito esforço se autodestruir, Chesterton complementa:

 “Quando o mundo vai mal, comprova-se sobretudo que a igreja está certa” (CHESTERTON, 2010, pg. 10).

Faz parte da teologia cristã o fato que o homem é contaminado pelo pecado, por isso que quando vemos o mal, percebemos apenas o resultado, o fruto de alguém contaminado e autodestrutivo.

Não é que ele não consegue fazer coisas boas, é claro que algumas vezes ele faz, e sim, que no fim, seu egoísmo, depravação e alienação, vão cuidar para que tudo saia errado.

Diante das catástrofes ou pandemias, é normal vermos a verdadeira face do ser humano, primeiro revelando o seu desespero, e o modo como ele faz de tudo para sobreviver, mesmo que precise passar por cima de outras pessoas. Segundo, mostrando como o medo só confirma a sua insegurança e o quanto ele é pequeno. 

O homem sem Deus, no final, vai sempre seguir pelo erro, pelo caminho do equívoco. O homem por mais que seja bom, inteligente e bem-intencionado, vai fazer coisas más. Pouco importa os avanços tecnológicos, para nada adianta as descobertas científicas, o homem por si só é autodestrutivo. A história tem apenas confirmado isso, e apontado para o fato que é só Deus que pode nos salvar.

O caos mostra apenas quem é o homem quando ele está longe de Deus!

BIBLIOGRAFIA

CHESTERTON, G. K, O homem eterno, Editora Mundo Cristão, São Paulo, 2010.

Deixe um comentário