“A evangelização não bíblica é um método de suicídio assistido da igreja; assim, há muito em jogo ao compreendermos corretamente a evangelização” (STILES, 2015, p. 45).
Eu acredito que a evangelização é o caminho natural que uma igreja centrada na palavra acaba tomando. Principalmente quando ela tem o foco certo para assim, obter resultados coerentes.
O foco da evangelização não deve ser aumentar o número de membros da igreja ou divulgar uma denominação e sim, levar a palavra da verdade a todas as pessoas. Mas é fácil cairmos no equívoco, caso estes pontos não estejam bem claros.
E a prioridade em ensinar em uma evangelização é muito mais que pregar uma moral ou costume, como as vezes vemos por aí. É pregar o evangelho e mostrar uma vida centrada na palavra. É perigoso pregarmos costumes e atitudes de acordo com uma moral, pois além da verdade não estar sendo pregada, uma pessoa nunca vai olhar para si e perceber a sua miséria e quem ela realmente é sem Deus. A vida cristã é muito mais do que costumes ou uma vida ética, é uma maneira de ser alicerçada na palavra de Deus.
Tudo começa pela Bíblia, pelo ensino e discipulado, está é uma parte importante e não é porque alguém aceitou Jesus lá na frente de igreja, que o trabalho em sua vida está encerrado. Na verdade, é neste ponto que o trabalho começa e o ensino deve ser efetivo.
A evangelização na bíblica foca no agora, em número de pessoas, em quantidade, a evangelização bíblica tem o seu foco no ensino e no discipulado, que é uma parte importante do evangelismo. Jesus nos mandou irmos e fazermos discípulos (Mateus 28: 19-20), ou seja, vá e ensine, caminhe com as pessoas e mostre o evangelho de forma prática.
Sem ensino não há evangelismo, se uma pessoa não aprender sobre o evangelho, a ação terminará sendo apenas emocional, gerando membros que não entendem o básico do que é ser cristão.
Toda a vez que alguém que diz ser cristão segue com práticas ou conceitos que estão distantes da Bíblia, eu me lembro da importância de estudar a palavra e constato como muitas vezes a igreja está errando nisso.
Evangelizar tendo em mente apenas números, só traz volume para dentro da igreja. Mas quando evangelizamos e ensinamos as pessoas a palavra da verdade, temos cristãos comprometidos com o evangelho.
BIBLIOGRAFIA
STILES, J. Mack. Evangelização: como criar uma cultura contagiante de evangelismo na igreja local, 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 2015.
