HIPOCRISIA: ILUSÕES DA FÉ: PHILIP YANCEY: VERNE BECKER: TIM STAFFORD

“O que é um hipócrita? Hipócrita é aquele que tenta ganhar respeito de qualquer grupo de que faça parte. Com os cristãos, os hipócritas enfatizam o aspecto espiritual, porque isso é o que imaginam que os fará admirados. […] São como camaleões, coloridos pelo ambiente e como não têm personalidade própria, são forçados a tentar viver de acordo com uma série de padrões contraditórios […].

Assim, quando reconheço um hipócrita, fico triste. Estou vendo ali uma pessoa que não sabe quem é na realidade, que é muito fraca para ser coerente e, provavelmente, é muito infeliz” (YANCEY, BECKER, STAFFORD, 2010, p. 88).

Eu creio que ninguém gosta de hipócritas, gente falsa nos causa repulsa, não é mesmo? Porém eu sempre tive a curiosidade de tentar entender o porquê alguns vivem uma vida assim.

Uma coisa é verdade, nunca assumimos que em algum período de nossa vida certamente já fomos hipócritas. Seja para conseguir algo, ou para fugir de algum castigo. Eu sei que você pode não ser um hipócrita, mas certamente já foi alguma vez, e esta é a ênfase que o autor nos dá um pouco mais para frente:

“Os hipócritas dizem que acreditam numa coisa, mas vivem outra diferente. Partindo desse princípio, você e eu somos hipócritas” (YANCEY, BECKER, STAFFORD, 2010, p. 89).

Constantemente estamos infringindo os ensinos deixados por Cristo, muitas vezes temos como periodicidade tudo, menos as coisas de Deus. Isso é ser hipócrita também, é falar que é algo (cristão) e não viver conforme um cristão deveria viver. Quase no final do capítulo o autor pontua algo muito interessante:

“Cada um de nós procura Jesus como um faminto procura o pão. O que dirão a meu respeito se eu olhar com desprezo outro faminto que ainda não sabe onde está o pão? (YANCEY, BECKER, STAFFORD, 2010, p. 91).

Eu fico triste quando vejo alguém vivendo um vida falsa, certamente esta pessoa vive um vazio muito grande e nem sabe mais quem ela é, como muito bem coloca o autor. Porém eu também fico triste quando não nos colocamos como agentes de cura e de salvação as pessoas. Não estou falando que nós temos que deixar o hipócrita seguir sendo quem não é, muito menos concordar com suas mentiras e sim, tentarmos ser compreensivos e ajudar mais que criticar.

Uma das coisas que eu aprendo com este livro é: Todos somos hipócritas ou vamos acabar sendo mais dia ou menos dia, ou, todos tem suas dificuldades e antes de julgar é melhor oferecer a mão. Eu quero terminar esta reflexão com as últimas palavras deste capítulo:

“Um hipócrita é alguém que está escondendo problemas no seu íntimo, fingindo que eles não existem. Um cristão é alguém livre o bastante para liberar seus problemas e entregá-los a Deus, a cada dia” (YANCEY, BECKER, STAFFORD, 2010, p. 93).

BIBLIOGRAFIA

YANCEY, Philip, BECKER, Verne STAFFORD, Tim, Ilusões da Fé, O Que Não Disseram Quando Me Converti, Rio de Janeiro, 2010.

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