Escrever é uma das mais importantes práticas da vida acadêmica, um bom professor, principalmente um professor de curso superior, está sempre escrevendo por conta das aulas ou mesmo das pesquisas. Com isso, é inevitável falar da escrita quando discorremos sobre o assunto.
Escrever é um ótimo exercício, pois, a mente se assemelha com um músculo, ela precisa ser constantemente exercitada para criar habilidades e se desenvolver. Quanto mais exercitarmos, mais crescemos e nos desenvolvemos.
Justamente por causa disso, eu construí uma rotina onde eu cumpro todas as manhãs, hábitos que eu cultivo para o meu crescimento. E entre todos os hábitos estão a leitura, que é uma parte fundamental da minha vida, já que eu preciso estar constantemente aprendendo, pesquisando e conhecendo para poder escrever. E a escrita, que é o outro hábito que eu tenho ao lado da leitura, é igualmente fundamental. Uma prática importante para o nosso desenvolvimento. Todos os dias eu escrevo, seja um texto para o blog, um artigo acadêmico ou mesmo algumas laudas de algum livro que eu esteja trabalhando, escrever faz parte da minha vida e é um excelente exercício mental.
Quem escreve acaba tendo mais clareza de ideias e facilidade em criar e compor textos, seja reflexivos ou mesmo acadêmicos. Quanto mais você escrever mais você terá a facilidade em redigir um texto e rapidez de raciocínio entre tantos benefícios que a leitura traz. Caso você não tenha o hábito de escrever, segue algumas dicas para que você consiga exercitar esta habilidade.
O primeiro passo para a boa escrita é a leitura, quem escreve bem, lê sempre e muito e este é o grande segredo para escrever bem. Pierluigi Piazzi acrescenta:
“Só escreve bem quem lê bem e só lê bem quem lê muito e só lê muito quem lê por prazer” (2014, p. 112).
Cultivar o hábito de ler é o primeiro passo daqueles que querem escrever bem, a escrita está intrinsecamente ligada a leitura. Por isso leia, separe um tempo para ler e cumpra o cronograma sem falta. E caso você não tenha o hábito, siga o conselho que o professor Pierluigi dá na citação, busque em um primeiro momento, livros que você gosta, de leitura fácil e tranquila. Assim, você consolida o hábito, antes de mergulhar em obras mais acadêmicas.
O segundo passo é escrever todos os dias, e caso você não escreva, comece com um diário, escreva sobre o seu dia ou acontecimentos, assim, aos poucos, você se acostuma a escrever. Outra dica é fazer um diário de leitura, onde você vai escrever breves resumos ou reflexões sobre os livros que você está lendo. O diário de leitura é ótimo, principalmente para fixar na mente o conteúdo. Mas não se esqueça, busque escrever em um caderno, pois, quando escrevemos em um caderno, usamos outras partes do cérebro e exercitamos e fixamos muito mais o conteúdo, por isso, preze por escrever desta forma.
Lembre-se que para tudo tem um começo, então, comece com um passo de cada vez, com muita calma e sem exagero, prezando muito mais pela constância do que pela quantidade. Não adianta em um dia você escrever e ler um monte e no outro não, a constância é muito mais importante do que a quantidade.
É possível você escrever um livro compondo apenas uma ou duas laudas por dia, basta ter disciplina e foco. É normal optarmos por fazer tudo rápido, contudo, escrever e compor é muito mais buscar qualidade, do que rapidez. Isso sem contar que o aprendizado é um processo lento, por isso, não dá para se afobar, é preferível seguir tranquilo, mas de forma estável.
Exercite-se sempre, seja o corpo, para ter uma boa saúde ou a mente, para buscar a cada dia se desenvolver um pouco mais, e estas dicas são ótimos pontos de partida para quem quer começar a crescer e seguir na vida acadêmica.
BIBLIOGRAFIA
PIAZZI, Pierluigi. Aprendendo inteligência: manual de instruções do cérebro para estudantes em geral. 3. ed. São Paulo: Aleph, 2014.
